Vocês consagram evangelistas?
Antes da resposta, necessitamos esclarecer que não consideramos que os serviços ministeriais sejam títulos, mas sim funções a serem desempenhadas com responsabilidade para a edificação da igreja, como vemos a seguir:
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
(Efésios 4:11,12)
(Efésios 4:11,12)
Sendo assim, consideramos que a consagração é o reconhecimento de um chamado do Senhor para algum serviço em sua obra, não sendo obrigatório que coloquemos títulos na frente dos nomes de quem quer que seja. Por outro lado, quando alguém é chamado pela função que desempenha, como se fosse um título, seja de evangelista, diácono, pastor ou missionário, não proibimos tal prática, pois entendemos que o chamado na vida daquele irmão está sendo lembrado e honrado.
No caso específico da consagração de evangelistas, reconhecemos haver esse chamado do Senhor naqueles que se destacam por sua maior dedicação na obra de evangelização, podendo esses irmãos liderar o ministério de evangelismo, além de auxiliar o pastor local na condução de reuniões e na ministração de pregações evangelísticas.
A primeira ocorrência bíblica do termo "evangelista" ocorre em Atos 21:8, onde Filipe é chamado de “o evangelista”, nos indicando que ele exercia tal função, apesar de anteriormente (Atos 6:1-7) ele ter exercido a função de diácono na igreja, servindo na assistência às viúvas. Além de Filipe, não encontramos outro irmão sendo diretamente chamado de evangelista, embora em 2 Timóteo 4:5 o apóstolo Paulo exorte Timóteo a fazer a obra de um evangelista e a cumprir o seu ministério.
Tendo em vista que apenas Filipe, um homem, foi mencionado no Novo Testamento como sendo evangelista, não encontramos base bíblica para a consagração de mulheres a esse ministério. O mesmo parâmetro aplicamos também para não reconhecermos o pastorado feminino.