
para responder com mansidão
e temor a qualquer que vos
pedir a razão da esperança
que há em vós.”
Antes disso, é importante que você se certifique de estar alinhado com nossa identidade, proposta, doutrina, princípios e ministério.
Cada igreja local é uma comunidade autônoma, com liberdade para tomar decisões internas, desde que se mantenha fiel à identidade, proposta, doutrina, princípios e ministério da Igreja Bíblica Cristã.
Sermos igreja de fato, compreendendo que a igreja somos nós e não um templo;
Sermos uma igreja bíblica de fato, baseando nossa conduta e fé somente na Bíblia Sagrada;
Sermos uma igreja cristã de fato, ensinando e praticando a doutrina de Cristo no contexto da nova aliança.
Se houver deslealdade o próprio membro poderá tomar atitudes quanto a isso, primeiramente conversando com o responsável pela congregação ou igreja, e depois, se a conversa não resolver o problema, o membro deverá fazer uma denúncia pelo e-mail do ministério. falecom@igrejabiblicacrista.org
A situação será analisada por uma comissão composta pelos três pastores que há mais tempo fazem parte da Igreja Bíblica Cristã, e que não sejam alvo dessa denúncia.
Os mesmos irão tratar do assunto da melhor forma possível, buscando pela direção do Espírito Santo em oração. Para entender melhor a esse respeito, confira a página Ministério.
Isto se torna mais necessário quando as reuniões ocorrem semanalmente num local público, pois a prefeitura poderá exigir um alvará para funcionamento, o que só é possível com CNPJ.
Tal registro é também necessário para que a igreja possua conta bancária e pague salário pastoral. Porém, nem todas as igrejas deste ministério se reúnem em local público, e nem todas necessitam de conta bancária, ou pagar salário pastoral, de modo que cada igreja é autônoma para deliberar e decidir a respeito dessa questão.
Para entender melhor a esse respeito, confira a página Ministério.
Por outro lado, convém que um pastor dedicado receba semanal ou mensalmente uma ajuda de custo para cobrir os gastos que acaba tendo para visitar os irmãos e resolver outros assuntos da igreja.
A decisão sobre os valores e se o pastor receberá um salário ou uma ajuda de custo deverá ser decidido pela própria igreja, devido à sua autonomia para deliberações internas. Para entender melhor a esse respeito, confira a página Ministério.
Se o seu conceito de ser pentecostal for a ideia de um culto barulhento e desorganizado, no qual se incentive o falar em línguas e necessite ter revelações, então nós não somos pentecostais, embora creiamos que os dons do Espírito Santo não tenham cessado.
Se, por outro lado, o seu conceito de pentecostal é o de uma igreja onde os irmãos buscam ser cheios do Espírito Santo, e onde se acredita que o Senhor continue distribuindo dons e operando milagres por meio da fé, então se pode dizer que somos pentecostais. Porém, não nos rotulamos dessa maneira.
Ao nos referirmos a Jesus Cristo como o nosso fundamento, queremos com isso dizer que o reconhecemos e recebemos como único Senhor e Salvador para sempre. Na prática, isso significa que confiamos em sua obra redentora na cruz para a nossa salvação e buscamos seguir os seus ensinamentos, os quais nada têm a ver com intolerância e fanatismo religioso.
No entanto, a esposa de um pastor geralmente participa do seu pastorado, pois com ele realiza visitas, aconselhamentos e viagens missionárias. Ou seja, na prática, ela também pastoreia ao lado de seu marido pastor.
Sendo assim, não vemos qualquer problema em que a esposa do pastor seja informalmente chamada de pastora, mas não consagramos mulheres ao pastorado.
Portanto, em nosso ministério, somente homens podem assumir o pastoreio de uma congregação.
A primeira ocorrência bíblica do termo "evangelista" ocorre em Atos 21:8, onde Filipe é chamado de “o evangelista”, nos indicando que ele exercia tal função, apesar de anteriormente (Atos 6:1-7) ele ter exercido a função de diácono na igreja, servindo na assistência às viúvas.
Além de Filipe, não encontramos outro irmão sendo diretamente chamado de evangelista, embora em 2 Timóteo 4:5 o apóstolo Paulo exorte Timóteo a fazer a obra de um evangelista e a cumprir o seu ministério.
Necessitamos esclarecer que não consideramos que os serviços ministeriais sejam títulos, mas sim funções a serem desempenhadas com responsabilidade para a edificação da igreja, como vemos a seguir:
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11,12)
“Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia”
Romanos 16:1
Evidentemente que, naquela época, a maioria dos diáconos eram homens, mas Romanos 16:1 nos revela que mulheres também executavam serviços na igreja.
Devemos ainda notar que não há um versículo sequer que proíba o diaconato feminino.
Sendo assim, não vemos qualquer impedimento bíblico para que mulheres possam ser consagradas para determinada função de serviço, desde que cumpram os requisitos bíblicos para o mesmo.
TEOLÓGICAS
Em Mateus 28:19, Jesus ordena aos discípulos a batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, revelando a coexistência e igualdade das três pessoas divinas.
Além disso, em 2 Coríntios 13:14, o apóstolo Paulo faz referência à graça do Senhor Jesus Cristo, ao amor de Deus Pai e à comunhão do Espírito Santo, reforçando a harmonia entre as três pessoas da Trindade.
Além disso, encontramos ensinamentos bíblicos muito específicos de que nós, cristãos, estamos livres da prática judaica de se guardar o sábado, tal como vemos a seguir:
"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras: o corpo de Cristo." (Colossenses 2:16,17)
Da mesma forma, também não ensinamos a obrigatoriedade da guarda do domingo como dia de descanso, pois não há qualquer texto bíblico que ensine tal regra.
Devemos lembrar que somos orientados biblicamente a respeitar as opiniões divergentes a esse respeito:
“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz.” (Romanos 14:5,6)
Pelo contrário, eles nos ensinaram que nossa vida deve ser simples e que todo excedente material deve ser compartilhado com os mais pobres, especialmente dentre os irmãos.
“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
(Mateus 6:19-21)
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”
(Mateus 6:24-25)
“Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.”
(Lucas 12:15)
“Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”
(Lucas 12:33,34)
“Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.”
(Lucas 14:33)
“Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.”
(Atos 2:45)
Muitos cristãos fiéis existiram antes de haver calvinistas e arminianos, o que comprova ser completamente desnecessário tomarmos uma ou outra posição.
Encorajamos a liberdade de cada cristão em estudar e refletir sobre esses temas, sempre com respeito e humildade.
Quando, por exemplo, o eunuco etíope pediu para Filipe o batizar, suas palavras foram: “Eis aqui água. O que me impede de ser batizado?” Ele não disse “eis aqui água corrente” ou “eis aqui um rio”. Na verdade, comentaristas bíblicos acreditam que o batismo do eunuco tenha ocorrido numa piscina, a qual foi descoberta em 2018 por arqueólogos.
A ideia de que o batismo precisa ser em água corrente geralmente se baseia na ideia errônea de que os pecados são lavados pela água. Tal conceito é pueril e não encontra qualquer respaldo nas Escrituras.
Portanto, cremos que os dons espirituais são necessários à igreja, pois esta se constitui de pessoas imperfeitas, porém que receberam a incumbência de uma obra santa e impossível aos olhos humanos. Sendo assim, os dons deixarão de ser necessários apenas quando a igreja for arrebatada da terra, ou seja, quando nos uniremos plenamente e para sempre com aquele que é perfeito, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
No entanto, é importante esclarecermos que se trata de um revestimento de poder (Lc 24:49; Atos 1:8), a fim de que o crente seja melhor capacitado para a obra, especialmente no que tange à evangelização e missões (Atos 4:31).
Portanto, cremos no batismo no Espírito Santo, porém este não deve ser entendido como uma condição para sermos salvos, pois a salvação vem somente pela graça por meio da fé em Cristo, mas é um revestimento de poder concedido pelo Senhor para o melhor desempenho da sua obra.
A orientação é que, ao ensinar sobre escatologia em sua congregação, qualquer irmão em Cristo deixe claro que está compartilhando sua interpretação pessoal sobre o assunto, reconhecendo que existem outras interpretações e que devem ser respeitadas.
Temos a liberdade de divergirmos em assuntos escatológicos com respeito e mansidão, pois sabemos que essas questões não interferem nos fundamentos inegociáveis da fé cristã.
SOBRE NOSSAS REUNIÕES
O importante é compreendermos que essas edificações não são a morada de Deus, mas apenas o lugar onde os cristãos se reúnem para compartilhar sua fé e se edificarem mutuamente em Cristo.
Os apóstolos deixaram bem claro que cada um de nós, como membros do corpo de Cristo, somos habitação do Espírito Santo e que juntos edificamos a verdadeira casa de Deus, a qual é constituída por pedras vivas que somos nós, a sua igreja.
Portanto, o que menos importa é o local onde nos reunimos como igreja. Seja a nossa reunião cristã realizada numa edificação construída especificamente para essa finalidade, ou num galpão alugado, ou no terraço de uma casa, ou em outro lugar qualquer – o importante é sabermos que nós, as pessoas, é que constituímos a igreja, quando congregados pela mesma fé em Cristo e para a glória de Deus.
Algumas igrejas costumam também atrelar suas campanhas à doação de certo valor de oferta, fazendo uma espécie de barganha com Deus. Consideramos isso escandaloso e antibíblico.
Portanto, não realizamos campanhas porque, além de considerarmos algo antiético, tal prática não possui qualquer fundamento bíblico, além de ser completamente desnecessário para que Deus venha nos socorrer.
Além disso, já fizemos isso no passado e sabemos que trás mais problemas do que edificação.
Poderíamos acrescentar ainda que o tempo gasto com os ensaios para essas apresentações seria mais bem investido em oração, estudo bíblico, evangelismo, ou qualquer outra prática mais edificante.
Primeiro, para que não corramos o risco de alguém deixar de comer porque não tem condições de pagar por um lanche, ou venha sair com pressa depois do culto pelo mesmo motivo.
Segundo, porque preferimos confiar no modelo bíblico de arrecadação, onde as pessoas ofertam simplesmente por amor, sem esperar nada em troca.
PERGUNTAS POLÊMICAS
Não devemos confundir desejo com ato, como se alguém devesse ser condenado apenas porque está sentido desejos carnais, embora não os tenha consumado. Além disso, há muita hipocrisia religiosa quanto a essa questão, como se a prática homossexual fosse algo mais pecaminoso do que fornicação ou adultério, por exemplo. Ora, a mesma Bíblia que condena a relação carnal entre pessoas do mesmo sexo também condena a fornicação e o adultério.
Uma vez feita a distinção entre prática e desejo, pessoas com inclinação homossexual poderão ser admitidas como membros da igreja desde que reconheçam que devem buscar pela fé em Cristo a libertação desse desejo carnal.
Além disso, é importante lembrarmos que há diversas opiniões sobre a pronúncia do nome de Cristo, com variações como Yausha, Yashua, Yahushua, Yaohushua, Yeshua, Yehushua ou Yehoshua. Dada essa diversidade, aqueles que defendem a necessidade de uma pronúncia exata precisam primeiro chegar a um consenso sobre qual seria a forma correta. Porém, ainda que seja descoberta qual a pronúncia correta, seria isso relevante para a nossa salvação?
Podemos até parafrasear o versículo três, conjecturando que Paulo, se vivesse em nossos dias, escreveria o seguinte sobre tal assunto: "O que se vacinou não despreze o que não se vacinou; e o que não se vacinou, não julgue o que se vacinou."